E, depois de ver a uma entrevista de Wim Wenders, cineastra alemão, me dei conta que o grande público esqueceu como apreciar a beleza de uma história simples. Tudo tem que ser extraordinário, o mocinho tem que quase morrer, dar uma de fênix e acabar com todo o quiprocó a segundos de uma explosão. Sempre a mesma coisa, SEMPRE!
Estou em uma sequência de filmes formidáveis (exceto, está claro, esse do Batman) em que não há bombas, nem explosões, nem coisas absurdas acontecendo. Filmes como "o segredo de seus olhos", "um conto chinês", "medianeiras" e "entre os muros da escola". São histórias belíssimas, tensas, incríveis, mas o mundo não corre risco de extinção caso o bem não vença. Aliás, nem a bipolaridade 'bem versus mal' existe, o que me agrada muito.
Sei lá, acho que devo começar a olhar mais para os cinemas argentino, brasileiro e francês. Pois o pouco que vi, gostei.
Para entender o que eu tentei dizer aqui através de Wenders e Saramago digite no Youtube "mago saramago - caverna de Platão e as imagens". Vão entender melhor com o vídeo o que eu quero dizer do que lendo esse texto porco, sem bombas, contagens regressivas nem 'cabuns'!
P.S.: Segue um dos vídeos do Wim Wenders.
Orra, no meio desse seu post eu já tava indo buscar o texto desse Wim Wenders no Janela da Alma!
ResponderExcluirJá assistiu 'O Fabuloso destino de Amélie Poulain'? É uma outra ideia do que é 'fabuloso'... é enxergar o extraordinário nas coisas ordinárias.
Orra, esse filme é ótimo!!!!
ExcluirTem dois vídeos do Wim Wenders, um deles é com o Saramago, mas ambos os vídeos são ótimos.