domingo, 13 de janeiro de 2013

Guerra psicológica.

Voltando a falar de pôquer. Mais precisamente do estilo small ball. Este estilo é muito eficiente em cash games, mas sinto que fico flertando no limiar de um small ball lucrativo e um loose agressive com expectativa negativa a longo prazo. Não é só uma questão do estilo em si, mas sim sua adaptação aos vários tipos de mesa. Por vezes uma mesa contém muitos jogadores loose agressive ou mesmo loose passive e isso deixa o small ball perigoso. Eu prefiro aplicá-lo às mesas com jogadores tight, não importando se são passivos ou agressivos.

Gosto do small ball por me fazer entender como tiltar um jogador. Esse estilo de jogo é terrível do ponto de vista psicológico. Um jogador que está jogando contra um small ball tende a ficar irritado com seus sucessivos raises e, mais cedo ou mais tarde, começa o tratar como inimigo pessoal, aí a vaca foi pro brejo. Cabe ao jogador que joga com o estilo small ball apenas saber a hora exata de colocar tudo na mesa contra esse que está tiltado.

É uma guerra psicológica e mais, no estilo small ball, mais do que nos outros estilos, você joga suas posições e seus adversários muito mais do que suas cartas. Isso é incrível. Incrível, mas perigoso pois você mesmo, na ânsia de pegar todas as fichas de um jogador tiltado, pode tiltar também.

Apesar de ser um estilo perigoso, me encanta esse jogo psicológico. Ainda não sei dizer se tenho uma expectativa positiva a longo prazo, mas continuarei com esse estilo até receber uma sinal divino.

Rá!

Um comentário:

  1. Não entendi metade dos nomes que você usou, hahah! Mas, como sempre, fiquei encantada com a fluência da sua escrita . Eu me senti dentro da mente de um daqueles assassinos de aluguel, conhecedores dos truques e articuladores de planos. Preciso aprender mais sobre pôquer... Por enquanto só aposto feijão

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