quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dia dos namorados

Nunca achei o dia dos namorados uma data especial. Isso não importava se eu estivesse ou não namorando. Porém, percebi, nesse ano, que meu conceito mudou.

Esse negócio de ter data para os namorados sempre me soou comercial. Obviamente que é, assim como o dia das mães, Natal e Páscoa. Não digo que essas duas últimas datas surgiram apenas por questões mercadológicas, pois não é verdade. São datas importantes para os cristãos. Só que, hoje em dia, tudo virou um grande mercado e isso repele um pouco meu entusiasmo. Vejam as crianças por exemplo, nós as estamos criando de uma forma que para elas o Natal seja sinônimo de presentes. Aliás, três datas estão virando sinônimos de presentes, para as crianças, são elas: Natal, como foi dito, dia das crianças (pra mim, uma criação apenas comercial) e o aniversário de cada uma delas. A criança cristã, por influência dos adultos, não pensa mais no nascimento de Cristo quando chega o Natal, não faz uma reflexão acerca de sua vida e existência no seu aniversário e, tão pouco, sabe o motivo da existência da Páscoa. Não sou contra a troca de presentes, mas sim se ela for desprovida de significado. 

Voltando especificamente ao dia dos namorados, eu participava da troca de presentes por uma questão social, mas essa data nunca mexeu com meu interior. E não é que, neste ano, sinto algo totalmente novo e inusitado? Pois é senhores, "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante (...)". Senti hoje uma vontade de participar dessa data de corpo e alma. Claro que a respectiva (como dizem no interior) tem influência direta nesse processo, ou seja, a cara-metade desse que vos escreve fez tamanho sentido em minha vida que até essa data, tão repudiada por mim, tão insossa, é motivo para uma comemoração alegre e com significado.  

Incrível como a encontrei no meio de tanta gente chata, sem nenhuma graça. Mais do que improvável o início desse namoro, está sendo recompensador seu desenrolar. Ainda bem.





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